quinta-feira, 28 de julho de 2011

Paula no R.H.

Estágio ou Trainee?

Por Paula Veber






Você que está realizando sua graduação já deve ter ouvido falar sobre estágio e trainee. Mas, você sabe a diferença? E qual será a melhor opção entre os dois e vantagens de cada um?

Estágio é definido como a oportunidade de aplicar seus conhecimentos de graduação na empresa. 

Ou seja, você se desenvolve no ambiente corporativo, aprende, erra, cresce e se a oportunidade atender às suas expectativas e você as oferecer à empresa, possui a possibilidade de efetivação. Esse tipo de contratação é realizada com estudantes que recebem bolsa auxilio e benefícios previstos por lei (Auxilio Refeição, Assistência Médica, Seguro de Vida) para desempenhar suas funções. O inicio de carreira não oferece vinculo empregatício nem registro profissional.

Existem duas formas do profissional ser contratado em uma empresa como estagiário: a primeira, se dá  através de um programa de estágio, no qual concorrerá com alto número de candidatos, tão bem preparados quanto ele, passará por várias etapas e percorrerá um projeto no decorrer do programa. A outra forma é que pode surgir uma oportunidade esporádica na empresa e o profissional concorrerá com outros candidatos, porém, passará por menos etapas em ambiente menos competitivo.

Já o programa trainee oferece desenvolvimento profissional programado a jovens recém formados (normalmente até dois anos após a conclusão da graduação) ou estudantes do penúltimo e último anos. Entretanto, esses profissionais terão vínculo empregatício, ou seja, serão funcionários registrados de acordo com a CLT e receberão todos os benefícios que a empresa contratante oferecer. Os trainees oferecem desenvolvimento para oportunidades técnicas ou até gerenciais.

As duas opções são válidas e podem abrir futuras portas, pois, afinal, a performance do profissional é o que garantirá sua permanência na empresa. 

É importante saber que o domínio no pacote Office da língua estrangeira (normalmente, inglês) já tornou-se um requisito indispensável, mas, é mais comum encontrar esta última exigência nos programas de estágios. Entretanto, dificilmente você encontrará um programa de trainee ou oportunidade semelhante que não  solicite o conhecimento ou domínio da língua estrangeira. Como essa vaga conta com muito investimento por parte das empresas no desenvolvimento do profissional, logo, as corporações exigem excelente preparação por parte do candidato. 

Ah, Paula... mas eu não tenho experiência alguma, onde posso encontrar meu diferencial? Além do inglês, você pode realizar Iniciação Científica, estudo de caso, pesquisas científicas ou publicações de artigos durante o período que estiver cursando a graduação na Universidade. Desenvolva sempre formas de demonstrar seu interesse pela carreira.

Acho importante as duas experiências, tanto a de estagiário como a de trainee, eu por exemplo, só tive a oportunidade de estagiar e logo após o meu período de estágio fui efetivada, porem, tive a sorte de conhecer as inúmeras áreas da empresa em que trabalho e “brinco” com meus gestores dizendo que fui praticamente uma trainee, fui moldada para atender as necessidades da empresa.

O profissional em início da carreira deve pensar no que quer pra sua carreira e, então, traçar seus objetivos. Deve decidir se enfrentará um processo de estágio ou trainee, lembrando que existem empresas que oferecem a oportunidade de estagiários concorrerem às oportunidades trainees, pois, vale mais a pena investir em alguém que já conhece as politicas, as práticas e o ambiente da empresa.

Boa sorte,

Abraços!








Paula Veber é psicóloga e Consultora em Recursos Humanos.

Tem dúvidas sobre algum assunto relacionado a R.H.?  

Escreva para ela: psicoisinhas@gmail.com



quarta-feira, 27 de julho de 2011

Dicionário de símbolos

Abutre



Morte, agente regenerador, purificador, mago,  divindade de abundância,  fecundante,  fertilidade, abundância, transmutação, ressurreição,  pássaro adivinhatório.


O abutre real, devorador de entranhas, é um símbolo de morte entre os maias.


Mas, por alimentar-se de corpos em decomposição e de imundícies, também é considerado um agente regenerador das forças vitais contidas na decomposição orgânica e em resíduos de todo o tipo, ou seja, um purificador, um mago que garante o ciclo da renovação, transmutando a morte em vida.

No simbolismo cosmológico, está associado aos signos de água, como é o caso do calendário maia e de que governe as preciosas tempestades da estação seca, assegurando a renovação da vegetação e, por isso, tornando-se uma divindade de abundância.


Por essas mesmas razões está associado ao fogo celeste, purificador e fecundante.

É na África, como na América, um símbolo de fertilidade e de abundância, em todos os planos da riqueza: vital, material e espiritual.

O abutre é por vezes identificado com Ísis,   nos  Textos   das Pirâmides.

É na noite, nas trevas, na morte, que a deusa abutre reanima a alma, que ressuscitará na madrugada.


Muitas vezes na arte egípcia, o abutre representa o poder das Mães celestes. Absorve os cadáveres e novamente dá a a vida, simboliando o ciclo da morte e da vida numa perpétua transmutação.

Nas tradições greco romanas, o abutre é, um pássaro advinhatório, um dos consagrados a Apolo, porque seu vôo, como o do cisne, o do milhano e o do corvo, oferece pista a presságios.

CHEVALIER, Jean & GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos. Rio de Janeiro: José Olympio, 2009. p. 9.

domingo, 24 de julho de 2011

Amanda Comenta

Campeón! Vamo arriba la Celeste!

 

Reprodução
Uruguai campeão da Copa América de 2011. Em pé: Forlán, Muslera, Lugano, Cáceres, Coates e Suárez.  Agachados: Pereira, Pérez, Arévalo, Pereira e González.


E a Copa América voltou para as mãos de seu primeiro campeão. Em um Monumental de Nuñez lotado, a Celeste venceu o Paraguai por três a zero e conquistou pela 15º vez a América, tornando-se a seleção com mais conquistas.

Os charrúas fizeram valer o seu favoritismo e jogaram como leões. Não deram a menor chance para os paraguaios. Destaque para a atuação de Luis Suárez que merecidamente ganhou o prêmio de melhor jogador da competição. Aliás, cá entre nós, como esse Luisito é bom de bola!


Reprodução
Forlán repetiu o feito de seu avô e de seu pai. Ele é neto de Juan Carlos Corazzo que foi o técnico campeão da Copa América de 1959. Seu pai é o Pablo Forlán, ex-jogador do São Paulo e do Peñarol e que venceu a Copa América em 1967.


A única coisa que faltou e que gostaria que tivesse acontecido na final era um gol de Diego Lugano. Mas, em contrapartida, tive o prazer de vê-lo levantando a taça como capitão uruguaio.

É muito bacana ver uma seleção com tanta história no futebol voltar a ser campeã. Continuo achando que isso não é o renascimento do futebol uruguaio como muita gente pensa que é. Pelo contrário, as coisas continuam as mesmas. Mas ver o Uruguai contrariando qualquer expectativa não tem preço.


Reprodução
Uruguai, campeão da primeira edição do Sul-Americano, antiga Copa América, em 1916, na Argentina. Em pé: Pascual Somma, Miguel Benincasa, José Piendibene, Cayetano Sporiti, Alfredo Fogolino e Manuel Varela. Agachados: Juan Delgado, Alfredo Zibechi, Rodolfo Marán, Isabelino Gradín e José Tognola.


Parabéns ao Uruguai e a todos que torceram e se sentiram felizes por sua vitória. Dale Celeste!

P.S. Vejam homens de pouca fé: “La Mano de Dios” de Suárez na Copa do Mundo de 2010, o Brasil perder quatro pênaltis contra o Paraguai, e o Uruguai sendo campeão da América são os sinais da profecia se concretizando. O retorno do “Maracanazo” acontecerá em 2014. Quem viver verá! Aguardem infiéis!


Esta é mais uma canção em homenagem a Celeste. Interpretada pelo musico e compositor uruguaio Jaime Roos.