No cinema com a Rê: o olhar em cenas

Alexandria (Ágora)

Direção: Alejandro Amenabar


Elenco: Rachel Weisz, Max Minghella, Oscar Isaac e outros.


Sinopse: Sob o domínio Romano, a cidade de Alexandria é palco de uma das mais violentas rebeliões religiosas de toda história antiga. O povo pagão inicialmente disputa com Judeus e Cristãos a soberania política, econômica e religiosa da cidade. Entre o conflito, a jovem filósofa e professora Hypatia (Rachel Weisz) lidera um grupo de discípulos que luta para preservar a biblioteca de Alexandria. Contudo, Hypatia terá que arriscar s sua vida em uma batalha histórica que mudará o destino da humanidade.




Neste filme podemos conferir a história de uma filósofa e professora Hypatia que não pensa em casar-se, porém sempre estudou vorazmente e seus questionamentos, dessa forma, são voltados para a ciência. 

Em contrapartida, temos uma questão religiosa vivenciada na mesma época, pois, o cristianismo entra em confronto com os judeus e com a cultura greco-romana. 

O cristianismo, que antes era uma religião intolerada, se transforma em uma religião intolerante, pois, inicia uma sangrenta busca por eliminar os povos cuja crença seja diferente da deles.

Na verdade, o cristianismo quer tomar o poder total. 

A intolerância dos cristãos choca de tal forma a sentirmos raiva de tamanha ignorância e violências fomentadas por crenças. 

Se a tolerância às diferenças, de forma geral, fosse mais praticada, teríamos momentos menos tristes, pelo menos, de menor violência contra as pessoas. 

Deparamo-nos fortemente ainda, com a forma como a mulher é vista pelo cristianismo, além de ser uma violência, fere totalmente os direitos humanos, a individualidade, o direito à palavra, à voz. 

Um desprezo tamanho e ignorante contra a mulher. 

Um momento no filme que achei muito forte e verdadeiro/importante é justamente a hora em que Hypatia diz a Sinésio quando ele tenta convencê-la a aceitar Cristo e converter-se para que seja salva, literalmente: “... Se não questiona o que acredita, você não pode acreditar. Eu preciso questionar...”. 

Uma mulher de muita força e princípios, que infelizmente, aca sendo vítima do fanatismo religioso. 

Esta película é uma excelente pedida, pois existem muitas provações filosóficas e nos faz refletir sobre muitas coisas, como a intolerância, a crença, a condição do feminino no mundo de ontem e no mundo de hoje e por aí vai. 

Vale à pena conferir. 

Bom filme.

Renata Pereira é psicóloga e ama cinema!

Assiste de tudo, de obras "cult" até os lançamentos mais recentes da "indústria" cinematográfica.

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Dicionário de símbolos

Abraão

Patriarca, guardião da revelação divina, predestinado, benção sobre descendência, riqueza, novo Adão, ancestral do Messias, pai da multidão, homem de fé, obediência a Deus, irmandade de Abraão, desarraigamento do meio familiar.

Patriarca bíblico vindo da Mesopotâmia para as terras de Canaã, por volta de 1850 A.C.

De acordo com a tradição bíblica, Deus o havia retirado de uma região politeísta, a fim de fazê-lo guardião da revelação e do culto monogâmico.

Simboliza o homem escolhido por Deus para preservar o sagrado repositório da fé; o homem abençoado por Deus que lhe prodiga as promessas de numerosa descendência e imensas riquezas; o homem que é predestinado a um papel universal como um novo Adão e como o Ancestral do Messias, seu nome significará, segundo uma etimologia popular: pai da multidão.

Abraão será o símbolo do homem de fé.

Aquele que não tivera filhos e cuja mulher era estéril, tornou-se pai de inumerável descendência.

Na ocasião em que Deus lhe pediu que sacrificasse seu único filho, como se estivesse contradizendo suas promessas, Abraão dispunha-se a obedecer quando um anjo deteve seu braço.

Por ser o ancestral reconhecido pelas três grandes religiões - judaísmo, cristianismo e islamismo - Abraão é o símbolo do elo espiritual que une as três religiões: a irmandade de Abraão.

No plano psicológico, simboliza a necessidade de desarraigamento do meio habitual familiar, social, profissional, para que se realize uma vocação ímpar e se estenda uma influência além dos limites comuns.

Fonte: CHEVALIER, Jean & GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos. Rio de Janeiro: José Olympio, 2009. p. 7.

Paula no R.H.

Dicas de Mercado

Por Paula Veber

Olá, queridos leitores!

O mercado de trabalho apresenta épocas no ano com maiores índices de aquecimento, ou seja, surgem mais oportunidades de emprego. 

Se enganam os que pensam que tal aquecimento ocorre apenas no início do ano, pois, apesar de existir uma alta no número de vagas entre janeiro e fevereiro, as oportunidades crescem bastante em meados de março. 

Julho também é um período de alto aquecimento, seja para o estudante que busca um estágio para desenvolvimento, ou para o profissional recém-formado que pretende se inserir no mercado através de um cargo trainee.

Os profissionais que já estão inseridos no mercado, e que estão buscando novas oportunidades de crescimento, também possuem grandes chances nessa época, pois, o mercado se mantém em alta no período de abril até o final do ano. 

Na época natalina, e os meses que a antecedem, cresce o número de vagas temporárias, sendo que, muitas destas, tornam-se efetivas (dependendo do ramo de atividade e, principalmente, da atuação do profissional), pois, em algumas situações a empresa se identifica com o profissional e com o trabalho deste, ampliando a equipe.

Gostaria de deixar algumas dicas sobre como se portar em uma entrevista e assim aumentar suas chances na hora da contratação.

1ª PONTUALIDADE: leve em consideração a hora marcada em toda e qualquer entrevista que você for participar, chegando cinco ou dez minutos antes, pois, isso conta muito e demonstra responsabilidade. Quem mora em metrópole, deve saber que nem sempre podemos prever as condições do trânsito ou problemas com transporte, por isso, caso perceba que não chegará no horário marcado, entre em contato e posicione a pessoa com a qual irá conversar. Se for inevitável, você até poderá chegar atrasado, mas, se avisar, também  demonstrará respeito e consideração com o processo  e, assim, ganhará um ponto no processo seletivo.

2ª VESTIMENTA: Conta muito!! Homens: traje social sempre é bem vindo, ou seja, camisa, calça social (preta ou azul marinho causam melhor impressão) e sapato com meia social (na dúvida, use preta); evitem meias soquetes. Mulheres: sugiro roupas discretas e nem sempre é necessário usar um terno feminino, pois, isso depende muito da vaga pela qual se está concorrendo. O importante é não exagerar nem nas roupas, nem nos acessórios, primar pela discrição e nada de maquiagem de festa! Tomem cuidado com esmaltes também. Sei que a moda exige cores vibrantes, mas, lembre-se que o que mais importa na entrevista é sua postura e vivência profissionais. O traje vai depender de área de atuação e  do segmento da vaga, mas, sempre tome cuidado, se for pra pecar, que não seja pelo excesso.

3ª ENTREVISTA: Por último, tente ser claro, exponha as vivências com objetividade, tente responder com o máximo de informações às perguntas sobre experiências passadas e expectativas. Mantenha a calma e demonstre seu interesse quanto à oportunidade, pois, a empresa deseja encontrar o profissional que melhor se adequará à vaga. Mesmo que você não obtiver um retorno positivo, tente buscar um feedback com o entrevistador, pois, além de mostrar interesse e comprometimento da sua parte, você estará aprimorando suas qualidades.

Um abraço!

Paula Veber é psicóloga e Consultora em Recursos Humanos.

Tem dúvidas sobre algum assunto relacionado a R.H.?  

Escreva para ela: psicoisinhas@gmail.com