Por Amanda Borba.
O rock é o estilo musical com um
passado riquíssimo. Em São
Paulo está acontecendo o Let’s Rock, a maior exposição sobre
a história do gênero já feita na América Latina. A exposição faz um mergulho nesse universo através de roupas, fotos, instrumentos, discos e
todo o tipo de memorabília dos principais astros do rock mundial. No feriado de 21 de abril, eu
e alguns amigos do trabalho fomos conferir essa mostra no Parque do Ibirapuera.
Chegamos à Oca do Ibirapuera por
volta das 11h30min. Logo na entrada fomos contemplados com algumas frases de
personalidades do rock. Passamos por um túnel do tempo onde pudemos observar os
principais fatos e a transformação do rock ao longo das décadas.
Em seguida conhecemos um ambiente
repleto de guitarras e violões onde brincamos de ser estrelas do rock. Em outro espaço vimos diversas
capas históricas da revista Rolling Stone e tiramos fotos ao lado de roqueiros
como Raul Seixas, Jimmy Page, John Lennon e vários outros.
Caminhando e cantando, subimos uma rampa e fomos até o
ponto mais alto da Oca onde deitamos em colchonetes e escutamos nos fones de
ouvido trechos de algumas canções famosas. Também apreciamos imagens projetadas
no teto contendo os melhores momentos de bandas famosas.
De lá fomos para o lugar mais
legal da exposição. Neste ambiente ficavam vários armários com objetos de
colecionadores dos principais cantores e bandas de rock. Entretanto, confesso que me decepcionei com os armários do
Raul Seixas e dos Beatles. Achei um pouco pobre. Também fiquei chateada por não
encontrar nada do Carlos Santana, o maior expoente do rock latino-americano.
Bom, finalmente chegamos às
gigantescas fotografias de Bob Gruen, principal fotógrafo do rock. Ao mesmo
tempo entramos em pequenas salas divididas por décadas. Dentro destas salas
acontecia uma mistura de luzes coloridas, tocavam-se músicas, além dos
murais serem constituídos por fotos e imagens de roqueiros de cada época.
Particularmente, adoramos a sala dos anos 60 e cantamos com Roberto Carlos a
música “Eu te darei o céu”. Em seguida curtimos “Time is on my side” dos Rolling Stones.
No final do nosso passeio paramos
em frente a um latão enorme com quatro fones de ouvido. Do outro lado estava
sendo projetada na parede a imagem de uma apresentação ao vivo de uma banda
pouco conhecida (graças ao Kleber descobrimos que se tratava do Talking Heads).
Começamos a escutar aquele som
maravilhoso, com uma loira arrebentando no baixo. A banda misturava alguns
elementos de sons africanos com rock e funk. É uma miscelânea tão boa que você
acha que a música está indo para um lado, mas aí o baixo e a bateria mostram
outro lado totalmente diferente. O som era tão estupidamente delirante que
começamos a imitar os passos dos componentes da banda fazendo com que muitas
pessoas prestassem atenção em nós, os únicos a dar bola para aqueles pobres
latões com fones. O momento mais engraçado foi quando uma moça chegou sorrindo,
achando graça da nossa dança e resolveu escutar a banda. Imediatamente ela
começou a dançar também. Rimos demais.
Mas foi isso. Neste post falei só um pouco do que vimos. Ao
vivo é muito melhor. Vale a pena conferir. Por isso aproveitem, pois a
exposição ficará até o dia 27 de maio. Vejam as fotos:
Raulzito. O baiano mais porreta que já existiu. |
Meus adorados e idolatrados "Bitols". |
Ternurinha do Chuck |
Túnel do tempo do rock |
Guitarra do Jimmy Page |
Guitarra do B.B. King |
Boneco do Freddie Mercury |
A maior preciosidade da exposição. Violão de Elvis Presley. |