terça-feira, 1 de maio de 2012

O Dia em que o Let's Rock parou!



Por Amanda Borba.

O rock é o estilo musical com um passado riquíssimo. Em São Paulo está acontecendo o Let’s Rock, a maior exposição sobre a história do gênero já feita na América Latina. A exposição faz um mergulho nesse universo através de roupas, fotos, instrumentos, discos e todo o tipo de memorabília dos principais astros do rock mundial. No feriado de 21 de abril, eu e alguns amigos do trabalho fomos conferir essa mostra no Parque do Ibirapuera.

Da esquerda para a direita: Kleber trabalha no Departamento Financeiro e é o “Johnny Cash” do quarteto, o nosso “homem de preto”.  Jhones (que já possui nome de rock star) é web designer e é popularmente conhecido como “Do Mal”. Bruna trabalha comigo no RH e ela é a nossa jovem e delicada deusa Perséfone. E finalmente eu, a pessoa mais avacalhada e caótica deste quarteto, além de colaboradora deste humilde blog.

Chegamos à Oca do Ibirapuera por volta das 11h30min. Logo na entrada fomos contemplados com algumas frases de personalidades do rock. Passamos por um túnel do tempo onde pudemos observar os principais fatos e a transformação do rock ao longo das décadas. 

Em seguida conhecemos um ambiente repleto de guitarras e violões onde brincamos de ser estrelas do rock. Em outro espaço vimos diversas capas históricas da revista Rolling Stone e tiramos fotos ao lado de roqueiros como Raul Seixas, Jimmy Page, John Lennon e vários outros.

Caminhando e cantando, subimos uma rampa e fomos até o ponto mais alto da Oca onde deitamos em colchonetes e escutamos nos fones de ouvido trechos de algumas canções famosas. Também apreciamos imagens projetadas no teto contendo os melhores momentos de bandas famosas.

De lá fomos para o lugar mais legal da exposição. Neste ambiente ficavam vários armários com objetos de colecionadores dos principais cantores e bandas de rock. Entretanto, confesso que me decepcionei com os armários do Raul Seixas e dos Beatles. Achei um pouco pobre. Também fiquei chateada por não encontrar nada do Carlos Santana, o maior expoente do rock latino-americano.

Bom, finalmente chegamos às gigantescas fotografias de Bob Gruen, principal fotógrafo do rock. Ao mesmo tempo entramos em pequenas salas divididas por décadas. Dentro destas salas acontecia uma mistura de luzes coloridas, tocavam-se músicas, além dos murais serem constituídos por fotos e imagens de roqueiros de cada época. Particularmente, adoramos a sala dos anos 60 e cantamos com Roberto Carlos a música “Eu te darei o céu”. Em seguida curtimos “Time is on my side” dos Rolling Stones. 

No final do nosso passeio paramos em frente a um latão enorme com quatro fones de ouvido. Do outro lado estava sendo projetada na parede a imagem de uma apresentação ao vivo de uma banda pouco conhecida (graças ao Kleber descobrimos que se tratava do Talking Heads).



Começamos a escutar aquele som maravilhoso, com uma loira arrebentando no baixo. A banda misturava alguns elementos de sons africanos com rock e funk. É uma miscelânea tão boa que você acha que a música está indo para um lado, mas aí o baixo e a bateria mostram outro lado totalmente diferente. O som era tão estupidamente delirante que começamos a imitar os passos dos componentes da banda fazendo com que muitas pessoas prestassem atenção em nós, os únicos a dar bola para aqueles pobres latões com fones. O momento mais engraçado foi quando uma moça chegou sorrindo, achando graça da nossa dança e resolveu escutar a banda. Imediatamente ela começou a dançar também. Rimos demais.

Mas foi isso. Neste post falei só um pouco do que vimos. Ao vivo é muito melhor. Vale a pena conferir. Por isso aproveitem, pois a exposição ficará até o dia 27 de maio. Vejam as fotos:

Raulzito. O baiano mais porreta que já existiu.
Meus adorados e idolatrados "Bitols".


Ternurinha do Chuck

Túnel do tempo do rock

Guitarra do Jimmy Page

Guitarra do B.B. King

Boneco do Freddie Mercury




A maior preciosidade da exposição. Violão de Elvis Presley.