domingo, 13 de maio de 2012

O sennismo é um saco

REPRODUÇÃO


Por Amanda Borba.


Neste domingo de Dia das Mães, navegando na internet, vi esta imagem compartilhada no facebook de um amigo. Até aí nenhuma novidade, cada um compartilha o que quiser. E quem lê o blog, sabe que não sou admiradora do Senna, mas mesmo assim o considero o maior ídolo esportivo do país, por todas as circunstâncias que expliquei neste post (http://psicoisinhas.blogspot.com.br/2012/03/o-mito-ayrton-senna-do-brasil.html). Entretanto, eu fiquei pensando: será mesmo muito bem sucedido um cara que buscando esse "último limite", o "melhor de si", mas que morreu esmagado num muro de concreto com 30 e poucos anos de idade?

Está certo que o mesmo carro que deu dinheiro, fama, Galisteus e Xuxas, também foi quem tirou o que o Senna tinha de mais importante: a vida. E o pior de tudo: no auge.

Estou dizendo essas coisas porque discordo completamente desse emblema sennista de que o ser humano deve buscar todos os seus limites, de se superar e buscar sempre o máximo do máximo. Histórias de superação as vezes me causam tédio. Claro que a gente não deve ser acomodado, bunda-mole e fraco, mas essa neura de ter que ser sempre "o melhor", de querer provar a todo o tempo e a todo mundo não só que é bom, mas que é o "melhor dos melhores", o "campeão dos campeões", acho péssimo. E usar o Senna como exemplo de êxito, acho o cúmulo. Uma vida interrompida no auge e em decorrência de um desastre provocado pelo seu ímpeto descontrolado de ser o bonzão e o vencedor, ao meu ver, não pode ser considerada um exemplo de sucesso.