sábado, 6 de agosto de 2011

101 anos de Adoniran Barbosa

REPRODUÇÃO
Por Amanda Borba


“São Paulo é o túmulo do samba”. Muitas pessoas atribuem esta infeliz frase ao poetinha Vinícius de Moraes. Não sei se ele disse isso mesmo, mas o autor desta passagem certamente viajou na maionese. Na verdade, São Paulo possui uma tradição no samba pouco reconhecida. Nem mesmo nós, paulistas, conhecemos o samba da própria terra.

Sampa concentrou o samba e a cultura dos escravos africanos da mesma forma como qualquer outro lugar do Brasil. Tanto que existem registros de “batucadas” desde o século 17.

Segundo pesquisas, o samba surgiu no interior do estado e por este motivo encontramos as influências rurais em sua cadência.

Enquanto isso, nas primeiras décadas do século XX, as rádios do país tocavam os grandes nomes do samba carioca, invadindo o Brasil inteiro. Em São Paulo aconteciam os cordões carnavalescos que deram origem às escolas de samba que conhecemos hoje.

O fato é que São Paulo não é e nunca foi o túmulo do samba. Não é possível negar nomes como Germano Mathias, Geraldo Filme, Paulo Vanzolini e principalmente João Rubinato, conhecido popularmente como Adoniran Barbosa.

E é sobre este último grande nome que quero escrever. Hoje, no dia 06 de agosto, estão completando 101 anos do nascimento do “poeta do povo”. Filho de imigrantes italianos, ele fez uma mistura genial da linguagem italiana com as expressões do interior de São Paulo.

Com sua voz rouca, envelhecida e um pouco desafinada cantou músicas que retratavam a vida dos pobres, da periferia, dos bairros paulistanos e homenageou algumas vezes o seu time do coração, o “Coríntia”.



REPRODUÇÃO

É muito provável que Adoniran, mais do que qualquer outra pessoa, tenha contribuído profundamente com esta imagem autoproclamativa dos corintianos e de seu slogan: “corintiano, maloqueiro e sofredor. Graças a Deus!”.

O “poeta do povo” foi autor de inúmeros sambas famosos e que simbolizam a cidade de São Paulo, como Saudosa Maloca, Tiro ao Álvaro, Samba do Arnesto, Samba Italiano, Iracema e, a mais conhecida de todas, Trem das Onze.

Aqui deixo esta simples homenagem a este velhinho com sotaque italianado e que até hoje é uma das figuras mais representativas da “terra da garoa”.

Ô belo, é o seguinte, vou escutar o Adoniran, capiche?  

Trem das Onze. A voz de Adoniran Barbosa, meio desafinada, deixa a música carregada de sentimento e ao mesmo tempo repleta de malandragem.





Saudosa Maloca deveria ser o hino nacional. A tristeza da canção é tão bonita que dói na alma. Interpretada pelo grupo "Demônios da Garoa".

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Hoje é aniversário da Biju!!!


Hoje é aniversário da nossa diva de todos os dias, Biju Veber Castro.

Ela anda meio sumida, pois, está atarefadíssima com sua vida de pop star interplanetária, mas, garante que semana que vem ela voltará com suas histórias mirabolantes. 

Ficamos sabendo através dos tablóides internacionais que na última semana ela se engalfinhou com a cantora Beyounce durante viagem de avião em solo norte-ameriocano. O motivo teria sido o fato de Jay-Z ter trocados olhares insinuantes  com nossa musa, o que desencadeou uma crise  terrível em pleno voo. Mas, Biju garante que são apenas boatos e que todos estavam  apenas dançando o novo hit da cantora dentro da aeronave.

Ah, e como toda diva, ela também não revela a idade e declarou recentemente que depois que alcançou o estrelato não usa mais Renew e passou a consumir produtos da Lancôme para driblar os sinais da idade. Mas, assim como faz Xuxa com os produtos Davene, Biju disse que aceitaria ser a nova garota propaganda da Avon, caso fosse convidada (e bem paga).

Linda, leve e solta, nossa gata-musa-objeto-de-desejo, merece todos os nossos votos de felicidades e muitos, muitos anos de vida!

Parabéns, Biju!!!! Amamos você!

Em homenagem à nossa musa, colocamos vídeo da precursora das musas. Curtam aí:



quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Dicionário de símbolos

Acácia


Renascimento,  imortalidade, iniciação, conhecimento de coisas secretas, suporte de valores religiosos.


A arca da aliança é feita de madeira de acácia chapeada a ouro (Exôdo, 37, 1-4).


A coroa de espinhos de Cristo teria sido entrançada com espinhos de acácia.
Túmulo de Hiram


No ritual maçônico um galho de ácacia é colocado sobre o manto do recipiendário (aquele que é recebido através do cerimonial) para recordar aquele que foi plantado no túmulo de Hiram (figura alegórica mencionada no ritual maçônico que é figurado como mestre de construção do Templo de Salomão).


Tais tradições demonstram que, no pensamento judaico cristão, esse arbusto de madeira dura, de terríveis espinhos e flores cor de leite e sangue, é um símbolo solar do renascimento e imortalidade.

O símbolo da acácia une-se à ideia de iniciação e de
conhecimento das coisas secretas.

É possível encontrar em várias culturas a acácia ligada a valores religiosos, como uma espécie de suporte do elemento divino, em seu aspecto solar e triunfante.

CHEVALIER, Jean & GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos. Rio de Janeiro: José Olympio, 2009. p. 10.