sexta-feira, 17 de junho de 2011

PSICOmusiconas: as canções mais "Freud explica" do mundo!


Por Andréa Araújo



REPRODUÇÃO
Cordel do Fogo Encantado é uma extinta banda pernambucana que quase todo mundo conhece. 

Leia artigo da Revista Rolling Stones sobre o fim do grupo em fevereiro de 2010.

Inclusive, a Rede Globo nega haver se "inspirado" no nome da banda para produzir a novela das seis que está em exibição, "Cordel Encantado".

Apesar da extinção da parceria dos músicos do Cordel, existem aqueles que acreditam que as músicas deles são mensagens pré-apocalípticas. 

Nosso Messias, neste caso, seria o Lirinha, a quem alguns devotos encaram como o último profeta do fim dos tempos (e outros acusam de ser apenas mais um falastrão que sempre diz as mesmas coisas).

Questões religiosas à parte, é inquestionável que as músicas que o Cordel interpreta (muitas são de outros autores regionais) não soariam tão transcedentais se não fossem interpretadas pelo próprio Cordel. 

Não consigo imaginar, por exemplo, algumas músicas interpretadas por outros artistas com a mesma força etérea que o Cordel as interpreta. 

Acredito até que não se trata, apenas, de interpretação e, sim, de incorporação musical.

Mas, eu sou fã, então, minha opinião é suspeita.

Por isso, postei o vídeo de "Boi Luzeiro" para que você mesmo tire suas conclusões.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

No cinema com a Rê: o olhar em cenas


Minhas Tardes Com Margueritte (La tête en friche) 


Por Renata Pereira
 

Direção: Jean Becker
Elenco: Gérard Depardieu, Gisèle Casadesus e outros. 






Sinopse: As vidas de duas pessoas se cruzam de maneira singular e especial. De um lado, um homem cinquentão e semi-analfabeto e de outro, uma senhora de 95 anos apaixonada por literatura. Ambos iniciam de forma natural uma bela amizade. 











Desde seu lançamento, estava ansiosa por assistir a esta película. 

Algo de terno me motivava. 

Enfim, na última semana consegui me lançar ao cinema e me embriagar com tal sensibilidade, delicadeza e humanidade ao qual este filme suscitou. 

De certa forma, o filme apresenta questões que seriam clichês provavelmente, porém é conduzido de forma tão especial e leve que nos faz refletir sobre questões bastante complexas e que fez ou fará parte da vida de muitos e que nem sempre paramos para pensar, para sentir. 

O personagem Germain, nos apresenta já no início do filme, vários dramas com os quais tem que lidar e seguir com sua vida. 

A rejeiçãode sua mãe. 

As palavras duras, discriminatórias que sempre ouviu dela. Sua mãe dizia tantas vezes que ele era um nada, o chamava apenas de “Isso” que o sentimento de ser “um nada” o acompanhou por muito tempo e assim, acreditava que não poderia fazer algo de bom, e muito menos construir uma família, ter um filho. 

Os colegas de bar que sempre zombavam dele por não ter um vocabulário rico e por ser um homem simples, humilde e de coração imenso. 

Sim, pois Germain é um tanto rústico, porém com uma sensibilidade tamanha capaz de superar até sua dificuldade com a leitura/palavras através do amor, da amizade, de um contato tão verdadeiro. Essa amizade se deu com Margueritte. 

Uma senhora que ama literatura e tem em si a capacidade de trazer à tona cada história lida em voz alta por ela de forma muito sensível e próxima. 

Com este contato, que surge de forma simples e tão sem interesse algum, vemos nascer uma linda amizade que modifica deveras, a vida dessas pessoas. 

Para mim, ficou desse filme, o encontro. 

Encontro de almas, de vidas. 

Um encontro verdadeiro de pessoas que amam a vida e que encontraram nela alguma razão especial para vivê-la. 

Simplesmente lindo. 

A troca entre pessoas é algo que sempre alimentará a alma, a vida. 

Assista. 

Acredito que não se arrependerá. 







Renata Pereira é psicóloga e ama cinema!

Assiste de tudo, de obras "cult" até os lançamentos mais recentes da "indústria" cinematográfica.

Curte?

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Dicionário de símbolos

Abóboda



Celestial, união entre o céu e a terra.


Construção em forma de arco com a qual se cobrem espaços compreendidos entre muros, pilares ou colunas.
Símbolo do céu.
As abóbadas dos templos, dos mausoléus, das grandes mesquitas, dos batistérios, das salas funerárias, das cúpulas, são muitas vezes consteladas ou ornadas com imagens celestes, anjos, astros, pássaros, carros solares, etc.
Essas decorações entram em composição com o resto do edíficio para representar tudo o que é celeste no conjunto cósmico.
Geralmente repousam sobre uma base quadrada. Esta aliança entre as linhas curvas do alto e das retas das bases simboliza a união do céu e da terra.


Referência: Dicionário de símbolos. CHEVALIER, Jean & GHEERBRANT, Alain. Rio de Janeiro: José Olympio, 2009. p. 6.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Paula no R.H.


Processo Seletivo
Quem nunca sentiu frio na barriga antes de participar de um? 


 Por Paula Veber


                                           REPRODUÇÃO


Existem inúmeras maneiras de conduzir um processo seletivo. 

Entretanto, tudo depende do tipo de empresa contratante e do perfil profissional  que a organização está buscando no mercado de trabalho. 

Destaco que, na maioria das vezes,  o processo seletivo tem a “cara” da empresa e o desenvolvimento do processo depende da área de atuação da organização.
 
Em minha experiência, pude observar que os detalhes dos  processos seletivos seguem o padrão organizacional de quem contrata. 

Por exemplo,  se a empresa atua no segmento de Comunicação, e está selecionando um profissional  para a área de Marketing, não será estranho se candidato fizer uso de gírias e comparecer  ao processo seletivo vestido de forma casual. Da mesma maneira, é esperado que profissionais de direito compareçam aos processos devidamente trajados com terno e gravata.
 
Normalmente, um processo seletivo possui  três etapas:
1) Dinâmicas em Grupo;
2) entrevista por competência;
3) entrevista com o gestor da área.

A Dinâmica de Grupo auxilia o processo de seleção quanto às competências que o candidato irá desenvolver no cargo desejado. O candidato é analisado, entre outras coisas, em  sua comunicação verbal e corporal,  pontualidade, postura, forma de se relacionar com o grupo, trabalho em equipe, se é mais estratégico ou mais prático e se assume um papel de líder ou de mediador na atividade. As dinâmicas auxiliam o selecionador a conhecer o perfil do candidato frente a outros profissionais, pois, busca simular o ambiente corporativo que fará parte do cotidiano do profissional no futuro.

Após a D.G., normalmente, ocorre a entrevista por competências, pois, existem muitas delas que não são possíveis de se observar em uma dinâmica (ou quando são, ficam camufladas no processo), por isso, a entrevista auxilia na identificação destas. O selecionador utiliza tal ferramenta para identificar se o candidato possui as competências necessárias, se há potencial para desenvolvê-las por si mesmo ou se necessita  de auxílio de  outrem para que elas se apresentem com o passar do tempo. É por isso que são solicitados exemplos de situações que o candidato já vivenciou, pois, através do desenvolvimento da entrevista é possível averiguar como o profissional lidou com determinada situação e os resultados que obteve a partir das decisões que tomou. 
 
A última etapa serve para que o gestor (normalmente, o profissional  para quem o candidato irá se reportar após aprovado no processo seletivo)  averigue o "peixe" que o candidato está vendendo. Nesse momento, o candidato deve apresentar seus argumentos da maneira clara e eficaz, não  esquecendo que, essa etapa conta, ainda, com  empatia, afinidade, ideias para a função que será ocupada e planos para as atividades que serão realizadas.

É preciso ressaltar, mais uma vez, que tudo depende da cultura organizacional da contratante,  o quê, certamente, irá influenciar a forma  de conduzir  o processo seletivo.

É válido lembrar, também,  que os processos acontecem para que as empresas conheçam  um pouco do perfil dos profissionais que contratam, bem como, as competências que possuem  e para que haja contato prévio (ainda que breve) com a personalidade do profissional. 

Ademais, sugiro calma, concentração, paciência e foco nos objetivos para que o candidato não seja vencido pela própria inabilidade em lidar com o processo seletivo.

Abraços.



Paula Veber é psicóloga e Consultora em Recursos Humanos.

Tem dúvidas sobre algum assunto relacionado a R.H.?  

Escreva para ela: psicoisinhas@gmail.com